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Clima & Tráfego
 
Holanda,02/02/2010


 

Holandeses estão entre os europeus mais felizes

 

O holandês é um dos mais satisfeitos com a qualidade de vida de acordo com a Pesquisa da Comissão Europeia. No topo da lista estão os suecos que são seguidos pelos dinarmaqueses e em terceiro lugar estão os holandeses.

O relatório mostra que os holandeses estão muito satisfeitos com a situação pessoal, emprego, moradia, custo de vida e o sistema de seguro social.

Muitos europeus não estão satisfeitos com a desigualdade e pobreza que é encontrada em seus países, somente a Holanda e Luxemburgo registrou contagem positiva nesses quesitos.

Crianças holandesas várias vezes estão no topo da lista de crianças mais felizes.

Em geral, os europeus estão satisfeitos com suas vidas, mas a pesquisa revela insegurança com o futuro da situação econômica e social em alguns países.

De acordo com uma nova pesquisa divulgada hoje, os europeus sentem-se, em geral, satisfeitos com a sua situação pessoal, mas nem tanto no que se refere à economia, aos serviços públicos e às políticas sociais dos seus países. O Eurobarômetro sobre o clima social na UE detectou igualmente grandes diferenças entre os países, estando as pessoas nos países nórdicos e Holanda mais satisfeitas com o seu bem-estar. Esta pesquisa faz parte do Relatório sobre a Situação Social da Comissão Europeia, também divulgado hoje, que analisa as tendências sociais da Europa e que este ano incidiu na área da habitação.

«É reconfortante saber que, apesar da situação econômica difícil, a maioria dos europeus permanece satisfeita com seu modo de vida, embora com alguma apreensão em relação ao futuro», declarou Vladimír Špidla, o Comissário da UE responsável pelo Emprego, Assuntos sociais e Igualdade de Oportunidades. «O relatório de hoje mostra, mais uma vez, a importância dos nossos esforços para promover o emprego e o crescimento na Europa, a fim de garantir o bem-estar social das pessoas no futuro. Temos de prosseguir esses esforços no âmbito da nossa futura estratégia para 2020, de modo a tornar a UE uma economia social de mercado mais inteligente e ecológica.»

De acordo com o inquérito Eurobarômetro, a maioria dos europeus está satisfeita com a vida em geral, atribuindo-lhe uma pontuação média de + 3,2 pontos (numa escala de -10 a +10). Mas existem diferenças acentuadas entre os Estados‑Membros: o nível mais elevado de satisfação registou-se na Dinamarca (+8,0), tendo a Suécia, a Holanda e a Finlândia também alcançado níveis elevados. Os níveis mais baixos de satisfação foram comunicados na Bulgária (‑1,9), seguidos da Hungria, Grécia e Roménia.

No que diz respeito aos serviços públicos, os europeus sentem-se em média bastante insatisfeitos com a forma como as administrações públicas são geridas (‑1,2 pontos). Em todos os países, com exceção de Luxemburgo e da Estônia, os europeus sentem que a situação se agravou nos últimos cinco anos e que tenderá a piorar no futuro (em todos os países, exceto em Luxemburgo).

Quando questionados especificamente sobre as políticas públicas, os europeus manifestaram-se satisfeitos em geral com a prestação de cuidados de saúde (+1,3 pontos), verificando-se o mais elevado nível de satisfação entre os cidadãos da Bélgica, da Holanda e de Luxemburgo (superior a + 5 pontos) e o nível mais baixo na Bulgária, Grécia e Romenia (igual ou inferior a -3 pontos).

Os europeus estão sobretudo insatisfeitos com a forma como as questões da desigualdade e da pobreza são abordadas nos seus países (-2 pontos). Apenas os participantes do Luxemburgo e da Holanda registaram uma pontuação positiva, tendo os cidadãos da Letônia e da Hungria sido os mais insatisfeitos (igual ou inferior a -5 pontos).

Habitação

O último Relatório anual sobre a Situação Social da Comissão Europeia mostra que, atualmente, e comparando com a situação há dez anos, os europeus gastam uma parte mais significativa do seu rendimento em custos de habitação (quase mais 4 pontos percentuais), tendo-se também verificado um forte aumento das hipotecas na UE.

Em média, os europeus gastam um quinto do seu rendimento disponível com a habitação. Se apenas 30% dos custos totais com a habitação resultam do pagamento de rendas ou hipotecas na UE, 70% desses custos correspondem a despesas de reparação, manutenção e combustível. Na sequência da privatização da habitação, a maioria das pessoas que vive nos Estados‑Membros da UE da Europa Central e Oriental já possui casa própria, equivalendo os encargos com as reparações, manutenção e combustível a cerca de 90% dos custos totais com a habitação.

O relatório analisa, igualmente, a qualidade da habitação e revela que muitos europeus vivem em alojamentos com uma qualidade inferior à média e que cada vez mais pessoas com rendimentos baixos declaram ter problemas de habitação.

Impactos sociais da crise

Embora seja ainda muito cedo para avaliar na íntegra o impacto social da crise, o relatório procura analisar os ensinamentos que é possível retirar das recessões passadas. Nomeadamente, mostra que a despesa social tem desempenhado um papel importante na proteção das pessoas afetadas pelas recessões, mas que a probabilidade de um desempregado receber apoio financeiro varia na UE.

Contexto

A pesquisa especial Eurobarómetro sobre o clima social é o primeiro de um conjunto de inquéritos anuais destinados a monitorizar o bem-estar subjetivo dos cidadãos europeus, tendo sido conduzido no período de Maio-Junho de 2009, junto de cidadãos dos 27 Estados-Membros da UE. Foi solicitada a opinião das pessoas sobre a sua situação pessoal, a situação econômica e social dos seus países e o seu sentimento em relação às políticas dos respectivos governos em vários domínios, incluindo a saúde e as pensões.

O Relatório sobre a Situação Social é um relatório anual da Comissão Europeia que analisa atentamente as tendências sociais a longo prazo na UE, a fim de facultar uma informação atualizada, fiável e exaustiva sobre a situação social. No ano considerado, incidiu em duas questões-chave das políticas públicas: a habitação (incluindo a questão da propriedade e os custos) e os possíveis efeitos da recessão, incluindo os resultados do inquérito Eurobarometro sobre o clima social.

 

Fonte: PR Comissão Europeia

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